segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Menos gente, menos emissões



O artigo é da "The Economist" da semana de 21 de setembro, mas ainda vale o comentário: "Fewer people would means lower  greenhouse-gas emissions" trata de estudo de Thomas Wire, estudante de pós-graduação da London School of Economics, destacado na "The Lancet" de 19 de setembro.
O estudo considera as projeções de crescimento tanto da população mundial quanto das emissões de dióxido de carbono para o período de 2010 a 2050 e conclui que garantir o acesso a métodos anticoncepcionais a todas as mulheres que desejarem evitar a gravidez no período pode permitir a redução de emissões de carbono a um custo de US$ 7 por tonelada, contra o custo de US$ 32 por tonelada do investimento em tecnologia "verde". Mais que que fornecer argumentos para aqueles que lutam contra o investimento nesse tipo de tecnologia, o estudo é mais um indicador da necessidade de se pensar na reorganização da economia de uma maneira - desculpem o termo - holística. Ou seja, descarbonizar a economia é algo que exige uma abordagem abrangente em relação ao nosso modo de vida.
Pra quem gosta do tema, além do link para o artigo da "The Economist"( http://www.economist.com/world/international/displaystory.cfm?story_id=14488619 ), vou dar o link, em PDF, do estudo que gerou o artigo ( http://www.optimumpopulation.org/reducingemissions.pdf ). E para quem não lê em inglês, achei uma nota sobre o estudo na BBC Brasil( http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/09/090911_natalidadeclimaebc.shtml )

Obs.: a foto acima(Gideon Mendel/CORBIS)  é a mesma que ilustrou o artigo na The Lancet.

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